Mama's boys
Ainda existem aos molhes... Eu que pensava que já iam sendo raça extinta!
Petição para acabar com Mama's boys! Quem está comigo?!
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Ainda existem aos molhes... Eu que pensava que já iam sendo raça extinta!
Petição para acabar com Mama's boys! Quem está comigo?!
Quem não gosta de Dido?
Há uns meses perguntava-me onde andava esta mulher com voz angelical e suave, que embala qualquer pessoa com a sua música melódica.
A primeira vez que a ouvi, foi no tema de introdução da série televisiva Roswell, que passou na RTP, em 2002. Tanto a música como a série marcaram-me muito e fiquei fã de Dido.
Irá lançar um albúm em breve, estou felicissíma! Já ouvi três músicas, do novo álbum que ela publicou no YouTube, mas este é a que considero a "tal", até ouvir mais!
Ainda falta um bocadinho para 8 de Março.. até lá vou já memorizando estas. :)
Será literalmente um recomeço de tudo.
Não sei o que me espera este ano, não tenho ainda certeza para onde vou, mas sinto confiança neste meu vaguear de pensamentos e decisões. É estranho não ter nada decidido, mas ainda assim sentir que é o que está mais certo. Não vou mentir e negar que o futuro não me preocupa. Preocupa, mas já não me preocupa a ponto de me tirar o sono ou não me deixar fazer outras coisas.
Tive um mês de Dezembro espectacular e foi como um recarregar de baterias. Embora, deixar este "mês" para trás me tivesse custado mais que outras despedidas anteriores, foi um mês muito vivido, para recordar com muito carinho e servirá para me dar forças para o que se segue.
Espero que todos os que leiam este texto, tenham disfrutado deste mês, desta época de troca de carinho e amor. Que possam prolongar estes sentimentos, esta troca, pelo resto do ano.
Temos a tradição de ao bater da meia noite de 31 de Dezembro, comer 12 passas e por cada uma, pedir um desejo para o novo ano. Engraçado que me perguntaram se estava a pedir o Euromilhões e já ia eu nas últimas e em nenhuma pedia dinheiro ou riquezas. Pedia somente saúde, amor, felicidade e coisas do género... Para os meus. Peço sempre para os meus, porque se eles não estiverem bem, eu também não consigo estar bem. A minha felicidade e a minha riqueza, faz-se com os outros. Com os meus. É na partilha que sou feliz. E quero poder partilhar com eles tudo e quero que tenham tudo do melhor. E não será riqueza, pois riqueza de bens é coisa que nunca tivemos e não iremos ter, mas que tenhamos riqueza na Alma e no coração e que partilhemos isso de forma a aumentar e proporcionar a outros, esses bens preciosos.
Que vocês também possam ser ricos em Amor, Saúde e Alegria. Que em vosso ano abunde somente o Positivo. Que seja a vossa base, na construção deste novo Ano.
Felicidades para todos, muito amor e carinho, é o que desejo do fundo do coração.
Quando se é criança, o mundo não parece ser esmagador e destruidor de sonhos, como na verdade é. Achamos que com facilidade, se constrói uma vida e uma família feliz. Eu tenho uma família grande, logo meu desejo era também ter uma família.
Que outros ensinamentos nos dá a família, que não seja trabalhar, casar e ter filhos? Construir um lar e viver em família. Este foi o conceito que me transmitiram durante anos. Meu objectivo de vida seria este.
Durante algum tempo foi meu desejo encontrar o tal príncipe que me levaria ao altar. Passava horas vendo vestidos de noiva, ou mesmo até fazendo vestidos de noiva às bonecas... Véus.
Mas cedo percebi que eu não entendia nada de como encontrar o príncipe ou sequer fazer com que alguém gostasse o suficiente de mim para ficar o tempo necessário para dar continuidade a uma família. Afinal, não era assim tão fácil.
Nem foi mais fácil arranjar um lar sozinha, logo fiquei muito mais tempo em casa dos pais. Muitas vezes fui "praguejada" para sair de casa e casar. Pois... outros tempos, outros tempos. Tempos em que casavam com o primeiro namorado, e nem precisavam namorar 10 anos para perceberem que queriam ficar juntos toda a vida (ou não..). Aliás, namorar mais que 2 anos sem casar já deveria ser considerado uma vergonha.
Fico feliz por os tempos terem mudado. Mas mais feliz fico por perceber que eu também mudei drasticamente ao longo da vida. Após relações falhadas o meu desejo em querer criar uma família diminuíu em consequência disso. E já não fico stressada por me ver a envelhecer e ainda não ter filhos, como quando vejo tantas amigas e agora a irmã mais nova, a construirem suas vidas em redor de um lar.
Além de não ter a certeza se um dia encontrarei o par ideal para isso, também o meu físico não se encontra no melhor. E eu dou por mim a pensar, como vou eu ter condições emocionais e físicas (além de tempo) para me dedicar a outro ser. Conseguirei perder horas de sono, acarretar mais dores físicas em prol de cumprir o meu propósito neste mundo?
Serei uma desilusão para as mulheres, porque afinal concluí, que se calhar já não quero assim tanto filhos? Quanto muito adoptaria uma criança precisando de amor e protecção.
Estou em constantes mudanças, aquilo que sou hoje; aquilo que penso hoje pode já não ser o mesmo amanhã. Mas dou por mim muitas vezes a reflectir... eu não terei energia para cuidar de uma criança. E não sei se voltarei a ter. A minha vida é uma névoa neste momento, mas talvez essa névoa se dissipe no futuro..
Talvez volte a ter a vontade tremenda de ter filhos que outrora tive... ou talvez não.
A vida corre a uma velocidade luz, que nem consigo às vezes perceber onde estou e o que ando a fazer!
Uma coisa é certa, estou à beira de começar a sofrer de stress crónico, se é que isso existe. Há um ano, que estou a tentar me livrar de dores nos ombros, pescoço, braços e coluna. Há um ano que também tento não me stressar tanto, porque sei que não melhora a minha situação. Há mais de dois anos que digo que quero voltar ao ginásio, quero voltar a me exercitar. Há mais de um ano que tento mudar a minha alimentação, para um estilo mais saudável e consistente (Isto é mesmo missão super mega difícil). Tantas mudanças que há tempo demais quero realizar.
Mas eu consigo...! Consigo mudar isso tudo sempre que quero... temporariamente. Temporariamente porque depois o cansaço do trabalho, as exigências de mudanças de horários, não me deixam. Nunca ter folga fixa, nunca ter tempo para parar e me alimentar como deve ser. Não ter energia e tempo para ir ao ginásio. Acabo desmotivada.
Comprei uma bicicleta há quase 3 meses e só andei 3 vezes... Comprei montes de fruta, vegetais, cereais, quinoa e outros grãos, peixe..enfim todo um rol de alimentos para me manter mais saudável. Quero levar comigo a casa às costas para ver se é desta que eu entro na linha. A ver se é desta que cumpro o objectivo!
Geralmente tem ocorrido em ciclos. Começa com stress, horários sobrecarregados. Trabalhar 7-10 dias sem folgas. Tomar comprimidos para dores. Começo a não conseguir aguentar estar de pé muitas horas de seguida.
Já não aguento as dores, os ombros, o pescoço, os braços, as pernas, os pés, tudo me mata de dores! Tenho uma recaída.. Fico quase que imóvel durante dois ou três dias. Vou ter que começar o ciclo novamente (penso para mim). Gasto umas centenas de euros em massagens, tratamentos e medicação. Fico melhor!
Ok agora é desta, vou me alimentar melhor, ficar cheia de energia, e vou TENTAR me inscrever no ginásio...É desta...
Tudo lindo na primeira semana, comer muita fruta, comer peixinho, comer vegetais e fibras... Lindo, sinto-me melhor... Mas, parece que alguém ouviu que me sinto melhor e então decidem me sobrecarregar a carga horária. Vou ter uma semana a trabalhar 7 dias sem folga. Chego à próxima folga morta, não tenho vontade de cozinhar, de sair. Só me apetece ficar deitada e parar o tempo.
Até ao dia que já não cozinho mais, não compro mais fruta ou comida saudável... E volta tudo ao mesmo. Não me exercito e continuo nos trabalhos pesados e cargas horárias loucas. Sem direito a me sentar meia hora (novidade recente!).
Estes ciclos têm sido repetitivos. E só quando me desafiaram para fazer a lista das 10 coisas no Verão, é que tive o clique e me apercebi que ando aprisionada em ciclos. Que por coincidência, calhou no dia em que tinha ido às compras! Nada muda e tudo se volta a repetir.
Estaremos destinados a estes ciclos? Quero imenso mudar, mas que realmente o meio externo tem muita influência no nosso dia-a-dia, lá isso tem!
Não estou a inventar desculpas, ando até mergulhada em pensamentos e a tentar encontrar soluções e meios para de uma vez por todas mudar.
Será desta?! A ver vamos quanto tempo aguento desta vez!!
Quando andava na primária, se me perguntassem o que queria ser quando fosse grande, responderia sem hesitar: ou professora ou médica. Já quis ser astronauta (dizem-me que todos já quiseram no fundo o mesmo), veterinária. Até polícia!..
Mas o ensino e a medicina, foram sempre as áreas de que mais gostei. No entanto, passaram-se os anos, não que ficasse grande, porque mal passei de metro e meio! O meio à nossa volta muda, as nossas experiências diárias moldam-nos a toda a hora. Até que certa altura, não quero mais ser professora! É difícil lidar com crianças e jovens. São maldosos, são mesquinhos, são rebeldes, são mal educados.. E eu não queria de todo, para além de sofrer o que já sofria, ter que chegar a professora e lidar com uma sala de gente malcriada. Eu não iria saber como controlá-los e fazer com que me respeitassem. Como é que eu conseguiria? Impossível.
Ok..resta-me a medicina. Adoro ciências, biologia e tudo o mais que se relacione..Excepto química, mas lá desbobino qualquer coisa de razoável nessa área. No entanto, sucedem-se uma série de mudanças, revoltas pessoais. Ir para a Universidade seria quase impossível. Já sabia que o meu futuro seria terminar o 12º ano e ir trabalhar. Estava a sonhar com medicina para nada. Eu tinha noção que seria um fardo demasiado grande para a minha família se continuasse a estudar. Nunca me encorajaram a continuar. Em discussões com meus pais, lá decidi deixar tudo a meio e seguir para algo que resultasse num emprego rápido e talvez frutífero.
Hotelaria.
Não que gostasse assim muito, mas era o emprego com mais vagas na área onde vivia. Dediquei-me, como se fosse para outro assunto qualquer que gostasse muito. Terminado o curso, arranjei facilmente trabalho, já podia aliviar a família. Ajudar a pagar contas, gerir meus gastos sozinha.
Seguiram-se altos e baixos. Nunca ficando permanente em sítio algum. Sentia-me sempre deslocada, acabei por desenvolver um gosto maior por pastelaria e ali fiquei... Até hoje.
Hoje gosto do que faço, aprendi a gostar. Não foi um caminho fácil. Tive que moldar em muito a minha forma de ser. Se eu comecei com personalidade de freira, onde só ouvia, trabalhava e calava, hoje em dia pode-se dizer que sou uma fera. Não.. não mordo ninguém. Mas já cá não mora a freirinha, caladinha de antes.
Trabalhar em hotelaria mudou muito a minha personalidade. Deparei-me sempre com pessoas mal educadas, desrespeitosas, egoístas, malandras, intriguistas...enfim, uma lista infindável de personalidades "tóxicas". Nunca deixei de ambicionar algo mais, querer estudar e saber algo mais. Voltei aos estudos, a tentar seguir para a universidade. E consegui, com boa média, para Inglês.. Mas lá pregam-me novas partidas e fica tudo para trás.
Fico a pensar se sou eu que não vou à luta e me deixo derrubar facilmente pelas adversidades... Ou se afinal tenho medo daquilo que ambiciono?
Apesar de tudo, por mais que, por vezes deteste o local onde trabalho. Por mais mesquinhas sejam as pessoas que me rodeiam, por mais negatividade que veja à minha volta, não me tornei uma delas. Não me deixei contaminar por essa toxicidade e orgulho-me disso.
Posso não estar plenamente feliz com a escolha profissional, mas não torno a vida dos demais num inferno. Não gosto nem suporto ver injustiças. Reconhecem o trabalho que faço, embora esporádicamente, mas não me afecta o desempenho, aliás se faço um bom trabalho é porque eu quero e não o sei fazer de outra forma.
Porque apesar de ser um trabalho mais físico, se calhar menos intelectual e humano, sinto que falta tanta empatia entre as pessoas. Falta o espírito de entreajuda, equipa e companheirismo. A atenção para com o próximo. Não é por ser um trabalho manual, quase por vezes automático que vamos deixar de ser humanos e tratar as pessoas como tal.
Isto porque eu vejo muito, vingançazinhas. Vejo mesquinhez todos os dias, o querer prejudicar alguém porque não fez uma X tarefa. E isto depois torna-se numa bola de neve e gera mau estar geral. Se não gostamos daquilo que fazemos, porque permanecemos ali, frustrados, tristes, vingativos e de mal com a vida? Porque nos acomodamos e tornamos a vida do outro num inferno?
Eu não gostaria de ser tratada assim. Apesar de não ser a minha profissão de sonho, eu faço com gosto. Aprendi a gostar e isso só melhorou o meu desempenho e a forma como vejo e me relaciono com outros, dentro ou fora do trabalho. Tudo é muito melhor, quando se gosta. Seja que profissão for. E mais... podemos ser aquilo que quisermos, basta querer.
Fico extremamente triste de ver pessoas frustradas em seus locais de trabalho, com atitudes infantis e vergonhosas. Se tratarmos sempre os outros, como gostaríamos que nos tratassem, o mundo seria um local melhor. Aceitemos aquilo que temos no presente com alegria e agradecimento, uma atitude positiva, atrai coisas positivas.
Concluindo... descobri uma nova vocação! Vou começar a pensar em seguir psicologia do trabalho!
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