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Extermínio de Pensamentos

"Happiness only real when shared"-Christopher McCandless

Extermínio de Pensamentos

"Happiness only real when shared"-Christopher McCandless

10
Out18

Serei normal?!

Terminatora

Sempre fui uma pessoa muito certinha. Nunca fumei, nunca bebi até me esquecer do que aconteceu no dia anterior, nunca experimentei qualquer tipo de droga. Nunca andei em "más" companhias. Nunca dei desgostos de maior ou preocupações de maior aos que me rodeavam. 

Enfim, sempre fui alguém exemplar. Umas vezes elogiada pela sua forma de estar. Outras vezes criticada e gozada. 

Lembro-me bem de quando amigos meus próximos começaram a fumar, nunca me incentivaram a experimentar, mas eu bem que os tentei dissuadir de não continuar. 

Sem sucesso...

Mais tarde conheci quem experimentasse algumas coisas mais "pesadas". Andavam sempre a rir, de bem com a vida... Loucos, como eram apelidados por outros. Nunca me incentivaram, nem convivendo com eles alguma vez experimentei. 

 

Já recentemente, conheci várias pessoas que fazem do uso de "erva" um ritual diário. Ajuda no alívio de suas condições depressivas, ajuda-os a relaxar. 

No trabalho, lido com fumadores que estão constantemente a fazer pausas de  10min para fumar... enquanto eu tenho que ficar a trabalhar todo esse tempo, sem direito a café muitas vezes. 

 

Questionei-me um dia destes, não fumo, não bebo, não faço nada forma do normal... Serei eu normal?! É que me parece que todos esses vícios e consumos são vistos como normal. As pessoas estão dependentes deles. Elas não conseguem imaginar sua vida sem eles. E espantam-se se eu digo que nunca fumei, que bebo muito raramente e não tenho necessidade na maior parte das vezes disso. Que nunca fumei erva. Ou seja, nunca estive "relaxada"... Não tenho vícios. 

Eu nunca os tive, por isso não sei.. Mas fico triste por elas. Elas são controladas por essas substâncias. As suas vidas giram em torno de coisas para aliviar seus dilemas, suas preocupações, seu stress e nervosismo. 

Adoram espatifar dinheiro em coisas que as controlam. 

Confesso que sinto um certo orgulho em não ter algo assim que me controle... No entanto, custa-me encontrar um sítio onde me sinta encaixada.. Parece que todo o mundo é normal à parte de mim. 

 

Dou por mim muitas vezes a pensar... Não és normal...

07
Out18

Problema

Terminatora

O que ando a fazer? Pergunto-me. 

Quis mudar a minha vida, mudar e começar de novo, mas parece que os fantasmas do passado ainda me perseguem. Aqueles pequenos traumas, pequenas obessões que se parecem ter tornado gigantes, afinal nunca me deixaram. Nunca me consegui livrar deles. Eu mudei de lugar... Deixei as pessoas, deixei "amigos", deixei família... Tudo ia ser melhor. Fugi de onde pensava estar o "problema", mas descubro que o problema sou eu. 

 

 

10
Ago18

Tempo

Terminatora

Não consegui agarrar o tempo e fazer dele prisioneiro. Trapaceiro de natureza, escapa-se-nos entre os dedos, quando pensamos que dele temos controle. 

Tempo...esse vilão que não deixa perdurar as coisas boas um pouco mais. Esse mercenário que é capaz de esmagar tudo à sua passagem. 

Tentei ser sua amiga, mas é um ser sem coração. Nele não podem habitar sentimentos, quando muito ele alimenta-se dos nossos. Especialmente nas despedidas. 

Imagino-o a rejubilar-se de escárnio e alegria por sentir que tem o poder de não nos dar mais, quando a despedida vem. Maldigo-o insessantemente. Como pode ele ser tão frio e cruel? Não tem um pingo de compaixão e arranca-nos aos bocadinhos o que de mais precioso temos. Tortura-nos lentamente... Manipula diariamente. E nós cegos, (!) seguimos o que ele dita e regulamos nossa vida como ele manda. 

Uma vez mais, somos marionetas do maior ancião alguma vez existente. Esse que tem vida eterna. Esse que dita a nossa própria existência. Esse desconhecido, manhoso e cruel que não concede segundas oportunidades. Esse que subitamente leva tudo e deixa-nos vazios. Esse ser sem alma que de nós não tem compaixão. 

 

15
Jun18

Perdoai... porque eles pecaram

Terminatora

Estive a ler umas notícias, como costumo fazer pela manhã. Não que seja, necessariamente uma necessidade, mas foi um hábito que criei há algum tempo, já que não vejo televisão, de todo. Também passo bem os meus dias sem ler notícias. Até porque, serão as notícias tal e qual como está lá escrito? Com a manipulação e censura assustadora que se vê cada vez mais, já não sabemos exactamente no que crer. 

E se há coisa em que deixei de crer, foi na religião. 

Considero-me um pouco "abelhuda", no sentido que às vezes, tenho que fazer a minha opinião ser ouvida, mesmo quando não a pedem.. Que vai ser o caso. Este é um tema que já aqui queria ter falado há algum tempo, mas a falta de tempo e o cansaço têm sido extremos. 

E o que vai a minha opinião mudar no mundo?! Nada... rigorosamente nada, mas ainda assim vou escrevê-la e poluir mais um bocadinho a internet.. 

 

Os padres (e freiras) têm preferências sexuais. 

Desde que eu me lembro de aprender as doutrinas católicas e de como se deveria dedicar a vida a rezar e adorar a deus sobre todas as coisas, que se sabe que padres e freiras não casam. Porque se "entregam" a deus. 

Confesso que sempre fiquei um pouco confusa, como é que faziam para reprimir seus desejos carnais. Pensei eu, se calhar castigam-se com auto vergastadas com madeira ou algo assim. Eles deviam se auto castigar de alguma forma. Não tinha outra explicação e assim "limpavam-se" do pecado carnal. 

Mas afinal, os padres violavam meninos e meninas. E as freiras também andaram envolvidas em actos obscuros... Afinal, onde está a integridade e "santidade" destes personagens?! Afinal o desejo e o pecado carnal eram maiores, que a adoração e amor por deus! 

 

Que embuste. Uma vida folgada, casa e comida na mesa, único dever é rezar um terço por dia e fazer de conta que se ajuda os pobrezinhos... É o que toda a gente quer. Vidas folgadas. 

 

Toda a gente tem uma preferência sexual, seja ela qual for. E a única doença, no que se refere a escolha sexual, é ser-se pedófilo. Para isso é que não há explicação possível, é doente e devia ser trancado a sete chaves. Agora, ser padre, é uma óptima escapatória para esses maltrapilhas! Adorados pela sociedade, quantas crianças não deverão ter sido ingoradas, porque era "impossível" um padre abusar assim de alguém. Quanta gente cega que ainda venera esta gente idiota que vive às nossas custas?! Seja freira, seja padre! 

Verdade que ainda existe algumas instituições, que acredito trabalharem em prol da sociedade e fazerem o bem. Mas, não deveria ser permitido a clausura, por exemplo. E toda a gente deveria poder escolher um parceiro para a vida. Porque a bem ou a mal todos temos uma preferência sexual e ponto final.

 

É preciso mudar e mudar muito. Eu não quero continuar a ler notícias sobre meninos e meninas que foram violados 40 ou 50 vezes por um padre! Não quero continuar a ler notícias sobre padres que são mal tratados em público porque decidiram ter uma família. 

O bom disto, é que se vê mais pessoas a abrir os olhos e dentro de algumas décadas (estou a ser bem positiva!) esperemos que tenham abolido certas obrigações destas entidades católicas (por exemplo). Bom seria abolir religiões, mas isso está a mil anos luz de acontecer... Nem vou sonhar com isso. Mas se pequenas mudanças pudessem ser feitas, todas as pequenas se tornariam numa grande mudança. 

 

 

28
Fev18

Amar, Sofrer, Lutar e Vencer

Terminatora

Há uns dias encontrei esta frase : "A vida é dividida em 4 partes: Amar, Sofrer, Lutar e Vencer. O que ama, sofre; O que sofre, luta e o que luta, vence."  Às vezes, confesso, gosto de me encontrar com frases deste género, inspiradoras e que nos permitem reflectir por momentos, sobre a vida. 

Andamos tão submersos no trabalho, nas tarefas diárias e cumprimento de objectivos e deveres que nos esquecemos de parar e respirar. Falo por mim, mas acredito ser, mal geral. 

Então esta frase, foi daquelas que me fez parar. A vida resume-se então a estas 4 fases. 

 

Verdade que quando amamos, inevitavelmente, de uma forma ou de outra iremos sofrer. Toda a acção tem uma consequência. Boa ou má. Se lutamos, teremos consequências. Sejam eles resultados bons ou maus. Nem sempre as nossas lutas são frutíferas. Por vezes, apenas aperfeiçoamos a técnica da luta para a próxima batalha. E finalmente, se quisermos vencer, teremos de lutar. 

 

Vencer...? Vencer o quê? Vencer quem? 

 

Estamos a competir com quem? Com o quê? Perguntei-me eu. Porque é que eu tenho que vencer? Qual será o meu prémio quando vencer? Está uma competição em curso e não sei contra quem ou quê compito? Espera-me uma multidão quando chegar ao pódio? Uma medalha, uma taça? 

E que tipo de competição é esta? Corrida? Salto? Tropeços? Quedas?... 

 

Só consigo sorrir. E rir de mim própria. Para que quero eu vencer outros? Para que preciso eu de prémios, reconhecimentos ou medalhas? Porque nos impingem esta crença, de que temos que vencer na vida? Vencer na vida a que custo? Com que benefícios? Porquê vencer na vida e não vencer-te a ti próprio? 

 

De que serve, querer vencer, para mostrar a outros. Mostrar a outros que venceste na vida, ganhar o reconhecimento e apreço deles. Lutar e sacrificar-se para obter ganhos materiais, quando o essencial ficou por fazer, ou dizer? E aqueles pelos quais passaste por cima? O que ficou "escondido" nessa tua luta? Foi ela sempre justa? 

Será que pelo caminho, foste amigo da tua família? Dentro das tuas possibilidades ajudaste alguém que estava aflito? No teu dia a dia, deste o teu melhor para criar harmonia e alegria por onde passaste? Estendeste a mão, mesmo sem ta pedirem? Fizeste tudo isto, e ninguém viu. Ninguém te veio dizer que és a melhor pessoa do mundo. Ninguém te deu medalhas pela pessoa que és ou pelo apreço que tiveste para com os outros, mas ainda assim sentes-te bem. Sentes-te feliz porque fazes os outros felizes. Porque com pequenos gestos, se podem fazer grandes mudanças e ninguém precisa ver. O mundo não precisa de saber e assim vences, mais vezes que aqueles que têm troféus em prateleiras a ganhar pó.

 

Não... não vou vencer na vida porque querem que eu seja a melhor nalguma coisa. Não vou lutar para vencer outros. Se há alguma competição a decorrer, para mim acabou, pois eu já venci. E continuo a vencer todos os dias, mas venço-me a mim própria.E na verdade, lutar contra mim própria é já um grande desafio. Vencer-me, pode ser mesmo tarefa complicada. Talvez, eu pense que me venço, e talvez esteja iludida e em luta constante, para me tornar alguém melhor. Porque quero... porque eu não aceito que outros me ditem regras. 

 

Não quero vencer ninguém ou obter algo grandioso. Prefiro a humildade das minhas acções que por vezes inotáveis, sendo repetitivas, tornam-se diferentes, e indispensáveis talvez. 

 

 

 

 

20
Fev18

Vocações

Terminatora

Quando andava na primária, se me perguntassem o que queria ser quando fosse grande, responderia sem hesitar: ou professora ou médica. Já quis ser astronauta (dizem-me que todos já quiseram no fundo o mesmo), veterinária. Até polícia!.. 

 

Mas o ensino e a medicina, foram sempre as áreas de que mais gostei. No entanto, passaram-se os anos, não que ficasse grande, porque mal passei de metro e meio! O meio à nossa volta muda, as nossas experiências diárias moldam-nos a toda a hora. Até que certa altura, não quero mais ser professora! É difícil lidar com crianças e jovens. São maldosos, são mesquinhos, são rebeldes, são mal educados.. E eu não queria de todo, para além de sofrer o que já sofria, ter que chegar a professora e lidar com uma sala de gente malcriada. Eu não iria saber como controlá-los e fazer com que me respeitassem. Como é que eu conseguiria? Impossível. 

 

Ok..resta-me a medicina. Adoro ciências, biologia e tudo o mais que se relacione..Excepto química, mas lá desbobino qualquer coisa de razoável nessa área. No entanto, sucedem-se uma série de mudanças, revoltas pessoais. Ir para a Universidade seria quase impossível. Já sabia que o meu futuro seria terminar o 12º ano e ir trabalhar. Estava a sonhar com medicina para nada. Eu tinha noção que seria um fardo demasiado grande para a minha família se continuasse a estudar. Nunca me encorajaram a continuar. Em discussões com meus pais, lá decidi deixar tudo a meio e seguir para algo que resultasse num emprego rápido e talvez frutífero. 

 

Hotelaria. 

 

Não que gostasse assim muito, mas era o emprego com mais vagas na área onde vivia. Dediquei-me, como se fosse para outro assunto qualquer que gostasse muito. Terminado o curso, arranjei facilmente trabalho, já podia aliviar a família. Ajudar a pagar contas, gerir meus gastos sozinha. 

Seguiram-se altos e baixos. Nunca ficando permanente em sítio algum. Sentia-me sempre deslocada, acabei por desenvolver um gosto maior por pastelaria e ali fiquei... Até hoje. 

 

Hoje gosto do que faço, aprendi a gostar. Não foi um caminho fácil. Tive que moldar em muito a minha forma de ser. Se eu comecei com personalidade de freira, onde só ouvia, trabalhava e calava, hoje em dia pode-se dizer que sou uma fera. Não.. não mordo ninguém. Mas já cá não mora a freirinha, caladinha de antes. 

Trabalhar em hotelaria mudou muito a minha personalidade. Deparei-me sempre com pessoas mal educadas, desrespeitosas, egoístas, malandras, intriguistas...enfim, uma lista infindável de personalidades "tóxicas". Nunca deixei de ambicionar algo mais, querer estudar e saber algo mais. Voltei aos estudos, a tentar seguir para a universidade. E consegui, com boa média, para Inglês.. Mas lá pregam-me novas partidas e fica tudo para trás. 

 

Fico a pensar se sou eu que não vou à luta e me deixo derrubar facilmente pelas adversidades... Ou se afinal tenho medo daquilo que ambiciono? 

Apesar de tudo, por mais que, por vezes deteste o local onde trabalho. Por mais mesquinhas sejam as pessoas que me rodeiam, por mais negatividade que veja à minha volta, não me tornei uma delas. Não me deixei contaminar por essa toxicidade e orgulho-me disso. 

Posso não estar plenamente feliz com a escolha profissional, mas não torno a vida dos demais num inferno. Não gosto nem suporto ver injustiças. Reconhecem o trabalho que faço, embora esporádicamente, mas não me afecta o desempenho, aliás se faço um bom trabalho é porque eu quero e não o sei fazer de outra forma. 

 

Porque apesar de ser um trabalho mais físico, se calhar menos intelectual e humano, sinto que falta tanta empatia entre as pessoas. Falta o espírito de entreajuda, equipa e companheirismo. A atenção para com o próximo. Não é por ser um trabalho manual, quase por vezes automático que vamos deixar de ser humanos e tratar as pessoas como tal.

Isto porque eu vejo muito, vingançazinhas. Vejo mesquinhez todos os dias, o querer prejudicar alguém porque não fez uma X tarefa. E isto depois torna-se numa bola de neve e gera mau estar geral. Se não gostamos daquilo que fazemos, porque permanecemos ali, frustrados, tristes, vingativos e de mal com a vida? Porque nos acomodamos e tornamos a vida do outro num inferno? 

Eu não gostaria de ser tratada assim. Apesar de não ser a minha profissão de sonho, eu faço com gosto. Aprendi a gostar e isso só melhorou o meu desempenho e a forma como vejo e me relaciono com outros, dentro ou fora do trabalho. Tudo é muito melhor, quando se gosta. Seja que profissão for. E mais... podemos ser aquilo que quisermos, basta querer. 

 

Fico extremamente triste de ver pessoas frustradas em seus locais de trabalho, com atitudes infantis e vergonhosas. Se tratarmos sempre os outros, como gostaríamos que nos tratassem, o mundo seria um local melhor. Aceitemos aquilo que temos no presente com alegria e agradecimento, uma atitude positiva, atrai coisas positivas. 

 

Concluindo... descobri uma nova vocação! Vou começar a pensar em seguir psicologia do trabalho! 

06
Jan18

Disparates que vejo por aí

Terminatora

Toda a gente já se deparou com notícias falsas a circular na internet, as mensagens de corrente, não entendo porque carga de água voltaram à moda (as pessoas devem mesmo pensar que não temos mais que fazer) e outras histórias deste género. Ora, de vez em quando deparo-me com cenas hilariantes e que até me fazem descontrair e agradecer o cérebro mais ou menos saudável que tenho. Ontem li algo sobre água crua. Só de ler para mim, soa a estapafúrdio. Dizer em voz alta é uma comédia. Hoje li mais sobre a nova "moda". Parece que a água que consumimos está cheia de químicos, e coisas que só nos faz mal. Devemos beber desta "água crua" engarrafada que custa uns míseros 30 e poucos dólares (por enquanto é só na América) por 5lt. Garantem que esta água não é esterilizada, filtrada ou submetida a qualquer outro processo "artificial"/"químico". Portanto, água saudável, cheia de micróbios e bactérias necessárias ao nosso organismo (se quisermos contribuir para a diminuição da população mais rapidamente). Há teorias e teorias!! Depois há a estupidez completa! Mas pensando bem... Ainda faço negócio com os poços de rega da minha família. Aposto que estas águas serão mais "ricas" em microrganismos que essas amostras baratas americanas! Consumir o que é nacional!

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