A tomada de consciência
Apesar de estar ausente aqui, eu estou sempre atenta. Atento sempre ao que se está passar ao meu redor. Presto atenção ao que vai passando para o mundo, noticías e não-notícias. Acontecimentos e desastres. Estou bem atenta e vejo, mesmo quando para meu bem, eu finjo não ver.
Eu preocupo-me. Preocupo-me demasiado até, com assuntos que não me afectam directamente, afligo-me por ver o outro em apuros. Aflijo-me bem mais do que na verdade gostaria e revolto-me bem mais do que devia.
Eu já devia saber que mais de 95% das pessoas só pensa no seu umbigo, são marionetas das instituições e do sistema. São essas que influenciam outras e outras e outras... Formando assim um ciclo vicioso de violência psicológica que nunca mais terá fim.
Eu sonhei, sonhei que continuaria a defender essas pessoas violentadas e que só haveria amor para dar. Sonhei que as pessoas não seriam mais manipuladas e elas andariam de braços dados com seus outrora concorrentes. Sonhei que todos estavam felizes, simplesmente a trocar sorrisos e risos, e estórias e beijos. Não seria preciso mais nada para que pudesse haver plena felicidade, além do amor.
O amor seria a resposta que todos procuram. O amor seria aquilo que eles queriam. Mais que uma carreira bem sucedida, mais que um carro ou vestidos de 500 euros. Mais que bens materiais... O amor seria o único objectivo a alcançar.
O amor seria a resposta de todas as questões que nos consomem e não sabemos responder.
O amor é a resposta a todas as questões.